Assistir a Robin Roberts desabafar na frente de milhões de telespectadores no programa "Good Morning America" no mês passado me fez chorar também.
Assistir a Robin Roberts desabafar na frente de milhões de
telespectadores no programa "Good Morning America" no mês passado me
fez chorar também.
Em níveis semelhantes de coragem e
medo, Roberts, apresentadora do programa e sobrevivente do câncer de mama,
explicou que o tratamento que salva vidas que ela recebeu há cinco anos foi
responsável por um novo diagnóstico, dessa vez a síndrome mielodisplásica
(SMD), uma rara doença que afeta o sangue e a medula óssea, já chamada também
de pré-leucemia.
A SMD é uma condição potencialmente
fatal que pode ser causada por radioterapia e quimioterapia, dois tratamentos
que Roberts recebeu no início do câncer. Em linguagem médica, pode-se dizer que
é um "câncer secundário". Por eu ser um sobrevivente do câncer e da
quimioterapia, sei que também tenho uma probabilidade de desenvolver esses
tipos de câncer.
Quando recebi um diagnóstico de
câncer de testículo em 1984, os cânceres secundários representavam maiores
ameaças a sobreviventes de câncer pediátrico. Seus corpos jovens são mais
vulneráveis à radiação e quimioterapia, e eles têm mais tempo ao longo dos anos
para o desenvolvimento de novas malignidades. Também se encontravam em situação
de risco aqueles que venceram alguns dos mais "curáveis" cânceres de
adultos, devido aos regimes de tratamento altamente tóxicos.
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