domingo, 5 de agosto de 2012

Temor de novo câncer perdura por muito tempo após a cura



Assistir a Robin Roberts desabafar na frente de milhões de telespectadores no programa "Good Morning America" no mês passado me fez chorar também.
NYTimes
Assistir a Robin Roberts desabafar na frente de milhões de telespectadores no programa "Good Morning America" no mês passado me fez chorar também.
Em níveis semelhantes de coragem e medo, Roberts, apresentadora do programa e sobrevivente do câncer de mama, explicou que o tratamento que salva vidas que ela recebeu há cinco anos foi responsável por um novo diagnóstico, dessa vez a síndrome mielodisplásica (SMD), uma rara doença que afeta o sangue e a medula óssea, já chamada também de pré-leucemia.
A SMD é uma condição potencialmente fatal que pode ser causada por radioterapia e quimioterapia, dois tratamentos que Roberts recebeu no início do câncer. Em linguagem médica, pode-se dizer que é um "câncer secundário". Por eu ser um sobrevivente do câncer e da quimioterapia, sei que também tenho uma probabilidade de desenvolver esses tipos de câncer.
Quando recebi um diagnóstico de câncer de testículo em 1984, os cânceres secundários representavam maiores ameaças a sobreviventes de câncer pediátrico. Seus corpos jovens são mais vulneráveis à radiação e quimioterapia, e eles têm mais tempo ao longo dos anos para o desenvolvimento de novas malignidades. Também se encontravam em situação de risco aqueles que venceram alguns dos mais "curáveis" cânceres de adultos, devido aos regimes de tratamento altamente tóxicos.

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