Saiba tudo sobre os tipos de prótese, chances de sucesso e recuperação da cirurgia
Diagnosticado no início, o câncer de mama tem altíssimas chances de cura - uma boa notícia para as mulheres, já que este ainda é o tipo de tumor com maior incidência entre elas, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A cada ano surgem cerca de cinquenta mil novos casos e alguns deles exigem a retirada de uma ou das duas mamas como parte do tratamento. "É uma notícia de impacto muito grande para qualquer paciente, a agressividade dessa cirurgia afeta não somente o corpo da mulher, mas também a autoestima, piorando a aceitação da doença" afirma o cirurgião plástico Felipe Coutinho, coordenador do departamento científico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Regional São Paulo).
A mastectomia, no entanto, não precisa ser fonte de um trauma irreversível. Cirurgias de reconstrução mamária renovam a esperança dessas mulheres e estimulam a adesão ao tratamento. O problema é que nem sempre as pacientes recebem as informações que precisam quanto a esse tipo de cirurgia - pesquisa da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos mostra que apenas três em cada 10 mulheres são comunicadas sobre a possibilidade de realização deste procedimento. "Existem muitas formas de reconstruir a mama, é preciso discuti-las com a paciente para que a decisão seja tomada em conjunto, considerando todos os prós e contras", afirma Felipe Coutinho.
Encarar essa cirurgia faz parte de um processo em busca da recuperação da saúde e do amor-próprio, conquista difícil após um tratamento tão desgastante para a mulher e para a família. Por isso, fomos atrás de especialistas que ajudam você a se envolver mais profundamente com o tema, esclarecer as polêmicas que ele provoca e finalizar esse episódio com o mínimo de sequelas. Aproveite o Dia Internacional do Câncer de Mama (19/10) e tire suas dúvidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário