quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Anvisa suspende venda de produtos injetáveis à base de chá verde em SE.


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária suspendeu desde a última segunda-feira (08) o comércio e a divulgação dos medicamentos injetáveis à base do chá verde e de outros extratos vegetais. O órgão afirma, que esses medicamentos não têm comprovação científica de eficácia no combate às gorduras localizadas e no melhoramento estético.
É importante ressaltar que está liberada a venda dos medicamentos fitoterápicos de uso oral que possuam como substância o próprio chá verde. Em entrevista ao Bom Dia Sergipe desta quarta-feira (10), o nutricionista Adriano Cavalcante explica a diferença do consumo do chá verde como medicamento fitoterápico e como alimento.
“Em vários estudos nós já comprovamos a eficácia dos extratos vegetais, mas sendo ele utilizado apenas por via oral, ou seja, através do consumo dos suplementos vitamínicos ou do próprio chá verde. É importante destacar que todo medicamento precisa ter uma orientação médica e sua ingestão deve ser prescrita de maneira individual”, destaca o profissional.
O nutricionista explica que é preferível a pessoa tomar a erva 'in natura' ao invés dos sachês industrializados, devido à composição química de corantes e conservantes. “Isso se acentua principalmente no tocante ao chá verde, que não precisa de um laudo técnico da ANVISA. Uma característica interessante é que as plantas brasileiras possuem pouco teor de extratos vegetais, por isso é importante a indicação médica para a pessoa não tomar a bebida em excesso”.
Quanto ao uso de cápsulas, Cavalcante atesta que a concentração de princípios ativos dos extratos vegetais é bem maior do que em chás comuns. “Se a pessoa tomar em grande quantidade cápsulas de chá verde, os efeitos colaterais podem vir de maneira muito mais aguda”, enfatiza.

Fonte: G1

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