quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Estrogonoff de Macarrão na Pressão


A foto copiei do google, pois estou sem minha máquina, mas o macarrão fica bem semelhante.


Ingredientes
- 500 gr de carne moída de primeira
- 2 cebolas médias picadas
- 6 dentes de alho picados
- 1 raminho de alecrim verde macerado, ou alecrim seco macerado a gosto
- orégano a gosto
- 1 tomate picado
- sal a gosto (utilizar somente temperos caseiros, não 
caldos ou sazon, pois o sabor fica maravilhoso e a saúde agradece.)
- cheiro verde a gosto
- 500 gr de macarrão parafuso, pene, ou espiral (são os que absorvem melhor o molho)
- 1 caixinha (200 gr) de creme de leite
- água o suficiente
- queijo parmesão

Preparo
Juntar a carne com todos os temperos, menos o tomate,  e um pouquinho de sal na panela de pressão, e mexer até fritar (não precisa de gordura, pois a carne mesmo sendo magra, larga um pouco de gordura).  Acrescentar o macarrão e o tomate, cobrir com água fervendo mexer novamente e ajustar o sal. Tampar a panela, esperar dar a pressão e desligar. Deixar tampada a panela para que a pressão saia naturalmente, pois é o tempo suficiente para o macarrão cozinhar. Abrir a panela e acrescentar o creme de leite. Mexer delicadamente, servir com queijo parmesão e salada de sua preferência.

Serve 4 pessoas


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Causas do mau hálito estão na boca, e não no estômago, dizem os especialistas


  • Segundo dentistas, é normal ter mau hálito durante algumas horas do dia, porém não permanentemente
    Segundo dentistas, é normal ter mau hálito durante algumas horas do dia, porém não permanentemente
Mau hálito é um daqueles assuntos constrangedores que dificilmente vem à tona. Mas, para quem apresenta o distúrbio, o ideal é encará-lo de frente, pois na grande maioria dos casos é possível resolvê-lo com medidas simples.

"A higienização correta pode ser muito eficiente porque em mais de 80% das ocorrências o problema se origina na boca, e não no estômago", afirma Hugo Roberto Lewgoy, mestre e doutor pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP), professor titular de Clínica Integrada de Atenção Básica e Biomateriais da Uniban.

Segundo o especialista, é normal ter mau hálito durante algumas horas do dia, porém não permanentemente. Quer dizer, tem que saber diferenciar a halitose fisiológica da patológica. A primeira se caracteriza por aquele cheirinho desagradável que quase todos os mortais apresentam quando acordam, relacionado ao metabolismo do corpo humano: ocorre em decorrência de uma leve hipoglicemia noturna (redução da taxa de açúcar) provocada pelo menor fluxo salivar durante o sono, aliada ao aumento da flora bacteriana.
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Conheça alguns mitos e verdades sobre o mau hálito18 fotos

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A falta de saliva na boca é um dos fatores que provocam o problema. VERDADE: a diminuição ou parada total da salivação está diretamente relacionada à existência de halitose. "Nestes casos, será necessário algum tratamento que restabeleça o fluxo salivar e/ou utilização de substâncias lubrificantes que se comportam como uma saliva artificial", diz o cirurgião-dentista Hugo Lewgoy. "O ressecamento bucal pode ser detonado por inúmeros fatores como ronco, respiração bucal, obstrução nasal e estresse excessivo e contínuo. E, ainda, como efeito colateral de remédios do tipo ansiolíticos, antidepressivos, moderadores de apetite, calmantes, anti-hipertensivos e antialérgicos", complementa Flávio Luposeli Thinkstock
Limpeza correta é fundamental

Tal desconforto, no entanto, tende a desaparecer após a primeira refeição, seguida da limpeza dos dentes, das gengivas (com escovas interdental e dental convencional) e da língua (realizada com raspadores ou higienizadores linguais). "No caso patológico, é preciso procurar ajuda e recorrer a um tratamento especializado", alerta Flávio Luposeli, cirurgião dentista especialista em estética do sorriso, pós-graduado pela Sociedade Paulista de Ortodontia, com mestrado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

"Também é importante não fazer jejum prolongado", completa Maurício Duarte da Conceição, pós-graduado em halitose pela Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic, membro fundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Halitose.

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  • Thinkstock
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Quem avisa, amigo é

A melhor forma de uma pessoa saber se tem mau hálito é perguntando a alguém íntimo. Um parente próximo ou um amigo verdadeiro podem ajudar, revelando o transtorno para quem o tem. "Mas é bom procurar alguém sério e de confiança, que não dará conotação pejorativa à pergunta", aconselha Hugo Lewgoy. "Vale perguntar para um confidente em diferentes horários ao longo do dia", completa Maurício Duarte da Conceição.

Para aqueles que querem alertar, mas se sentem constrangidos, há uma alternativa. Quando se entra no site da Associação Brasileira de Halitose, logo uma caixa se abre perguntando: "Quer ajudar um amigo (a) que tem o hálito alterado?".

O programa, chamado SOS Mau Hálito, pretende alertar as pessoas sobre o distúrbio. Ao clicar na janela, você escolhe a forma de avisar ao amigo – por carta ou e-mail –, mantendo seu nome em sigilo.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/02/18/causas-do-mau-halito-estao-na-boca-e-nao-no-estomago-dizem-os-especialistas.htm

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Os perigos das migalhas para atrair insetos


Evitar alguns hábitos pode ajudar a manter bichos indesejáveis longe de sua casa
Pequenas, as migalhas podem fazer um grande estrago
Dentro de casa, o uso de inseticidas e repelentes ajuda a combater o aparecimento de insetos, mas a presença de algumas espécies deles pode ser evitada de forma ainda mais simples: com a mudança de alguns hábitos cotidianos. O principal deles está ligado às migalhas que espalhamos pela casa ao comer em locais diversos. Comer na cama e no sofá, por exemplo, é um hábito a ser extirpado. Também é preciso evita deixar comida exposta em vasilhas para animais de estimação.
Entre os insetos que podem ser atraídos pelas migalhas e restos que deixamos estão principalmente as baratas e moscas, que são atraídas para o interior de apartamentos e casas por restos de comida deixados tanto por humanos quanto por animais domésticos.
“Baratas e moscas possuem um sistema olfativo muito eficiente, e são capazes de detectar o cheiro desses alimentos”, explica o entomologista Sergio Antonio Vanin, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).
Perigos trazidos por insetosEvitar esse aparecimento de moscas e baratas é importante por diversas razões – muito mais do que o nojo que costumamos desenvolver em relação a eles. “Como esses insetos também frequentam locais contaminados, como esgotos e lixeiras, podem transportar vírus, bactérias e fungos em suas pernas e peças bucais”, explica Vanin. “Assim, podem contaminar os utensílios humanos, como copos, talheres e louça utilizados na alimentação.” Essa contaminação é responsável, entre outras coisas, por doenças como diarreias ou gastroenterites.
Por isso, a melhor estratégia é a higienização adequada de todos os ambientes da casa. Tente sempre limpar o local onde a família comeu logo após as refeições, de modo a não deixar migalhas no chão ou restos de comida na mesa. “Mantenha a residência sempre limpa e sem resíduos, não deixe alimentos descobertos e não acumule louça suja na pia”, aconselha o especialista.

Fonte: http://br.mulher.yahoo.com/blogs/familia/os-perigos-das-migalhas-para-atrair-insetos-140054502.html

Casca de romã previne o mal de Alzheimer, mostram pesquisas da USP



Uma pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, demonstrou que a casca da romã pode prevenir o surgimento do mal de Alzheimer.

"Isso se deve ao fato de que a quantidade de antioxidante presente na romã é elevada", comenta a autora do trabalho, a pesquisadora Maressa Caldeira Morzelle, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição. A pesquisa, uma dissertação de mestrado, foi feita sob a orientação da professora Jocelem Mastrodi Salgado, também da Esalq.
Morzelle identificou uma enzina com atuação específica na prevenção do mal de Alzheimer, doença degenerativa e atualmente incurável que afeta, na maioria dos casos, idosos com idade entre 60 e 70 anos. No Brasil, cerca de 900 mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença.
Morzelle elaborou, em sua pesquisa, uma forma de processamento para que o produto seja industrializado em cápsulas. Ela buscou alternativas que pudessem concentrar todo o extrato da casca, em pó, para ser diluído ou adicionado a sucos de outros sabores, levando em consideração os desafios do processamento e armazenagem, e o fato de que a adição do composto bioativo não poderia afetar as propriedades sensoriais do produto final. Segundo ela, os testes já permitem dizer que o produto foi aprovado e estará disponível para uso industrial.
Poder antioxidante

Antioxidantes são essenciais para a prevenção dos radicais livres, substâncias que produzimos em nosso organismo e que contribuem para o envelhecimento e surgimento de doenças. De acordo com a pesquisa, apenas na casca da romã é possível encontrar mais antioxidantes do que no suco e na polpa da fruta.

Segundo Morzelle, a casca da romã, quando industrializada, não teve sua atividade anticolinesterásica (inibidora de enzimas associadas ao Alzheimer) e sua capacidade antioxidante afetadas. "Desta forma, verifica-se o potencial para a indústria no emprego das microcápsulas à base do extrato da casca de romã como um ingrediente a ser incorporado na dieta, sendo um aliado na prevenção do mal de Alzheimer", conclui a pesquisadora.

O poder das frutas

Zilmar de Barros, outro pesquisador da casca da romã, constatou seu benefício na proteção a doenças degenerativas em 2011, quando defendeu sua dissertação de mestrado também na Esalq.

Para ele, não só a romã como outras frutas, especialmente as brasileiras, não recebem a devida atenção quando o assunto é saúde. "Desde a pré-história, as frutas desempenham papel importante na alimentação do homem, mas só agora começamos a prestar mais atenção aos fatores medicinais de seu consumo", comentou em sua dissertação.

Segundo o pesquisador, a romã tem efeito anti-inflamatório e possui elevada quantidade de antioxidante, especialmente na casca. "Elas são subaproveitadas, embora sejam uma excelente fonte de antioxidantes", comentou.

A pesquisa conduzida por ele demonstrou, ainda, que a casca de romã processada pode ser utilizada para fornecer a sucos industriais já comercializados no mercado sua característica antioxidante sem que alterações no sabor sejam registradas. O preparado desenvolvido por Barros, feito à base de um grama de casca de romã desidratada, quando adicionado aos sucos, aumenta em praticamente 30 vezes a capacidade antioxidante do suco ao qual é acrescentado.
Após essa adição, a taxa de antioxidantes manteve-se estável. "Isso é importante, já que, se for utilizado comercialmente, a estocagem não deve tirar as características do produto", informou. Segundo a Esalq, o composto foi aprovado para uso industrial e sua comercialização por empresas do setor está em fase de negociações.
Benefícios

Originária do sudeste asiático, a romã ganhou fama, no Brasil, graças às simpatias de fim de ano. Segundo o dermatologista Claudemir Peixoto, porém, os benefícios da fruta são desconhecidos da maioria das pessoas.

Segundo ele, os antioxidantes atuam no combate aos radicais livres que causam envelhecimento precoce, flacidez da pele, celulite, perda da elasticidade, rugas etc. "Por ter muito antioxidante, a romã também inibe a proliferação de melanócitos, prevenindo manchas na pele causadas pelo sol", comenta.
O chá da casca também é popularmente utilizado contra infecções de garganta, já que as cascas e sementes da fruta possuem propriedades anti-inflamatórias capazes de aderir à mucosa, protegendo-a e aliviando as dores. "Consumir romã, certamente, é um excelente ganho para a saúde", comenta o clínico geral Joaquim Ribeiro.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/02/06/casca-de-roma-previne-o-mal-de-alzheimer-mostram-pesquisas-da-usp.htm

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Saburra lingual, Língua branca ou Língua saburrosa:


A Saburra lingual, também conhecida por Biofilme lingual ou por Língua branca,  Língua esbranquiçada ou Língua saburrosa (foto), é uma placa bacteriana esbranquiçada, podendo ainda ter a coloração amarelada ou amarronzada, que se forma na parte posterior (fundo) da língua. 
Esta placa é originada quando há a diminuição da produção de saliva ou uma descamação epitelial da mucosa bucal (minúsculos pedacinhos de pele que se desprendem dos lábios e bochechas) acima dos limites normais (ou fisiológicos) ou ainda, em ambas as situações. Atualmente, a saburra lingual é reconhecida como a maior responsável pelo mau hálito (ou halitose).
Saburra lingualEsta descamação excessiva de células que facilita a formação da saburra lingual pode ser causada por inúmeros fatores, como a respiração bucal, o ronco, o uso de enxaguatórios com álcool, uso de aparelhos ortodônticos, hábitos de mordiscamento dos dedos, lábios e bochechas, entre muitos outros.
mau hálito afeta mais de 30 % da população Brasileira, muita gente, se considerar a população do Brasil de 190 milhões de pessoas. Extrapolando para todo o mundo, pesquisadores afirmam que um terço da população mundial apresenta a halitose crônica (Kazor, 2003). Esse dado nos revela que uma grande parte da população é afetada por este problema.
Como já foi dito, a saburra lingual é a causa mais frequente de halitose, portanto torna-se clara a necessidade de um método de limpeza da língua que seja eficiente, de fácil realização e confortável (causando um mínimo de ânsia e náusea), para o efetivo controle e prevenção do mau hálito, bem como de doenças que possam estar relacionadas com a sua presença.
Existem meios de diminuir a formação da saburra lingual como, por exemplo, aumentando o fluxo salivar, se houver necessidade, ou diminuindo a descamação excessiva de células da mucosa bucal, através do tratamento de suas causas. No entanto, estes métodos podem demorar a ter resultados, ou ainda, ter resultados parciais. Portanto, fica claro que o sucesso no tratamento do mau hálito é diretamente ligado ao efetivo controle da saburra lingual.
Desta forma, torna-se fundamental uma técnica de limpeza da língua que seja eficiente, pois ela é o principal passo para o controle satisfatório da halitose, sendo a remoção diária da saburra lingual um procedimento essencial à manutenção de um hálito agradável.
As pesquisas e técnicas mencionadas neste site, envolvendo produtos desenvolvidos para a a manutenção de um hálito fresco e agradável, foram publicadas em Revistas científicas brasileiras de renome, tendo sido apresentadas pelo Dr. Maurício Duarte da Conceição e pela Dra. Luciana Sassa Marocchio na Conferência Mundial de Halitose, em Abril de 2009, em Dortmund, na Alemanha, promovida pela ISBOR – Sociedade Internacional para Pesquisa dos Odores da Respiração.
Os textos das páginas deste site são de autoria do Dr. Maurício Duarte da Conceição, proprietário da Clínica Halitus (www.clinicahalitus.com.br), que atua há mais de 15 anos no tratamento da Halitose, com mais de 4.000 tratamentos pessoalmente realizados, tendo desenvolvido uma linha de produtos exclusivos para a manutenção de um hálito fresco e agradável (www.halitofresco.com.br). 

Caso exista interesse na reprodução parcial de algum conteúdo deste site, entre em contato ou coloque como fonte do texto reproduzido uma referência ou link ao sitewww.saburralingual.com.br

Fonte: http://www.saburralingual.com.br/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Conheça o câncer de língua e previna-se








Estima-se 14.170 novos casos de câncer na boca para este ano. Diante de alguma lesão na língua que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, deve-se procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, porque é possível identificar lesões suspeitas.   Foto: Shutterstock
Estima-se 14.170 novos casos de câncer na boca para este ano. Diante de alguma lesão na língua que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, deve-se procurar umprofissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, porque é possível identificar lesões suspeitas.
Foto: Shutterstock
O INCA – Instituto Nacional do Câncer – estima 14.170 novos casos de câncer na boca para este ano. Os tumores de cabeça e pescoço correspondem a cerca de 10% dos tumores malignos que acometem o ser humano; desses 40 % situam-se na cavidade oral, mais comumente na língua e soalho de boca.
Na língua, a lesão pode apresentar-se como uma afta ou lesão ulcerada, ambas dolorosas e de fácil percepção. “O paciente deve procurar imediatamente um profissional especializado quando essa lesão ulcerada não melhora com tratamentos, progride e aumenta de tamanho, começa a sangrar e apresentar bordas endurecidas”, afirma o médico Roberto Elias, especialista em cirurgia de cabeça e pescoço. Outra manifestação pode ser apenas uma lesão plana vermelha (eritroplasia) ou branca (leucoplasia) que habitualmente são indolores. Nesses últimos casos, geralmente são diagnosticadas em estágios mais avançados da doença.
Segundo o médico Elge Werneck Araújo Júnior, oncologista da CLINONCO, o álcool etabaco são os principais fatores de risco, de forma independente. Porém, quando associados, o potencial oncogênico aumenta de forma considerável, em até 140%.
“Ressalto que o tabaco é um fator de risco não apenas em forma de cigarro, mas também em fumo para mascar”, diz. Há, ainda, outros fatores de risco: infecções, em especial pelo HPV e trauma repetitivo local, geralmente causado por próteses dentárias mal adaptadas.
A doença é mais comum entre homens de 40 a 60 anos. A má higiene bucal também contribui para o surgimento da doença. Isso porque usuários de tabaco/álcool normalmente se descuidam da saúde oral, o que propicia infecções que contribuem para o quadro.
Prevenção
Na opinião de Elge Júnior, ao reduzir os fatores de risco, que parecem responder a mais de 90% dos casos diagnosticados, o câncer de boca teria sua incidência reduzida de forma drástica, tornando-se rara. “Interromper o tabagismo e etilismo, fazer controle dentário/protético regular, com higiene ideal e ajuste de prótese dentária”.
O especialista alerta, ainda, para a importância do uso da camisinha na hora do sexo oral. “O HPV é conhecido fator de risco para câncer de língua e para todos cânceres de cabeça e pescoço”.
Diagnóstico
O INCA recomenda que, diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias, deve-se procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, porque é possível identificar lesões suspeitas.
Sintomas
- lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias
- manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca), mucosa jugal (bochecha)
- nódulos (caroços) no pescoço
- rouquidão persistente
Nos casos mais avançados observa-se:
- Dificuldade de mastigação e de engolir
- Dificuldade na fala
- Sensação de que há algo preso na garganta
Tratamento
Se diagnosticado no início e tratado da maneira adequada, a maioria (80%) dos casos desse tipo de câncer tem cura. Geralmente, o tratamento emprega cirurgia e/ou radioterapia. Os dois métodos podem ser usados de forma isolada ou associada. As duas técnicas têm bons resultados nas lesões iniciais e a indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais que possam ser provocadas pelo tratamento. As lesões iniciais são aquelas restritas ao local de origem.
Fonte: http://www.combateaocancer.com/2013/01/conheca-o-cancer-de-lingua-e-previna-se/