domingo, 28 de abril de 2013

Jovem britânica morre após tomar agrotóxico vendido como remédio para emagrecer


Sarah Houston, de 23 anos, comprou pílulas de DNP pela internet; apesar de banido para consumo humano, substância é legalmente comercializada como herbicida.

Sarah Houston, de 23 anos, morreu após tomar
agrotóxico vendido também como pílula para
emagrecer (Foto: Press Association)

Uma investigação sobre a morte de uma estudante de medicina britânica de 23 anos concluiu que ela morreu após ingerir um agrotóxico que comprou pela internet como pílula para emagrecer.
Sarah Houston, da cidade de Chesham, na Inglaterra, foi encontrada morta em seu quarto em setembro do ano passado.
Apesar de proibido para consumo humano, o DNP (cujo composto ativo é o dinitrofenol) está disponível para compra online por seu uso legítimo como herbicida.
Os pais da jovem, Geoff e Gina Houston, disseram à BBC esperar que a morte de Sarah sirva de alerta para o perigo do consumo do DNP por outras pessoas.
"Esta é a terceira morte nos últimos seis meses. O consumo deve ser muito mais amplo do que imaginamos. Queremos que as pessoas saibam que estão correndo um grande perigo", disse o pai da jovem.
Ele fez ainda um apelo aos fornecedores da substância que estão oferecendo o produto em cápsulas de emagrecer para compra online.
"Por favor, por favor, parem, se vocês tiverem alguma noção de decência. Essas pílulas estão matando pessoas", apelou Geoff.
A mãe, tentando justificar por que a filha recorreu à substância para emagrecer, contou que Sarah tinha um problema de autoestima, se achava acima do peso e se recuperava também de uma bulimia.
"Ela se achava gorda, apesar de nunca ter sido", disse ela.


Falência dos órgãos

         Gina explicou que o DNP age acelerando o metabolismo do organismo e aumenta a temperatura corporal para queimar gordura.
       "Basicamente, isso leva à falência dos órgãos. É um caminho sem volta, você cozinha por dentro. E foi isso que matou nossa filha", disse Gina que, junto ao marido, disse que não sabia que Sarah estava tomando a substância "extremamente perigosa".
    "Só descobrimos depois dos resultados do relatório toxicológico", afirmou a mãe da jovem.
      Além do DNP, a estudante de medicina também estava tomando um remédio para tratar bulimia, que pode ter como efeito colateral o aumento da temperatura corporal. Na avaliação da mãe de Sarah, isto pode ter 'mascarado' os sintomas letais provocados pelo DNP.
     Em um comentário na Câmara dos Comuns sobre os resultados do inquérito sobre a morte da jovem, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que vai discutir com o governo formas eficientes de alertar as pessoas sobre o perigo deste tipo de substância.

Fonte: G1




quarta-feira, 24 de abril de 2013

MISTERIOS DA INFUSÃO




Wilson Tubino

Eram lindos estes campos 
Bem antes da descoberta. 
O verde era como um manto, 
A pampa era toda aberta. 

Cercas, divisas, bandeiras 
Não existiam por aqui. 
E tudo isto era o reino 
De uma nação Guarani. 

Famílias se arrinconavam 
Por capões, planícies, serras. 
E, livres, se deslocavam 
Por toda a extensão da terra. 

Mas...quando haviam contendas, 
Entre as tribos co-irmãs, 
Se reuniam os caciques, 
Os feiticeiros, os xamãs. 

Se conclamava o conselho 
Ao pé do fogo-de-chão 
E...ali se discutia 
Pra encontrar a solução. 

O "itacuguá" sobre o fogo 
Aos poucos a água aquecia. 
E, num clima de respeito, 
Aos veteranos se ouvia. 

Então...o velho pagé, 
De uma combuca na mão, 
Tirava uma erva seca 
Triturada no pilão. 

E com ela preparava 
Uma misteriosa infusão, 
Que era chamada "caá-y" 
Na língua do povo irmão. 

O próprio Tupá ensinara 
A preparar a mistura 
Conforme diziam as crenças 
E os mitos dessa cultura. 

No "caiguá" se colocava 
A erva e a água quante. 
E a "tacuapí", que era a bomba, 
Completava esta vertente. 

Era assim que comungava 
O nosso povo ancestral, 
Unindo os seres da terra 
Ao plano celestial. 

E...enquanto os homens calavam 
Sorvendo a infusão bendita, 
Os ânimos se acalmavam 
E as guerras eram proscritas. 

É por isto que este mate, 
Esta silenciosa oração 
Nos faz tanto bem à alma 
Nos conforta o coração. 

Nos religando ao passado 
Sem olvidar o presente, 
Nos tornando mais fraternos, 
Mais felizes...Mais contentes. 

Por isto é que eu lhes afirmo, 
Com a mais profunda emoção: 
Que é Deus Tupá...que ainda fala 
Na língua do chimarrão

Simplesmente, chimarrão

24 de abril, dia do Chimarrão


           
          
          O Chimarrão é um legado do índio Guarani.
       Sempre presente no dia-a-dia, o chimarrão constituiu-se na bebida típica do Rio Grande do Sul, ou seja, na tradição representativa do nosso pago. Também conhecido como mate amargo, como bebida preferida pelo gaúcho, constitui-se no símbolo da hospitalidade e da amizade do gaúcho. É o mate cevado sem açúcar, preparado em uma cuia e sorvido através de uma bomba. É a bebida proveniente da infusão da erva-mate, planta nativa das matas sul-americanas, inclusive no Rio Grande do Sul.

           O homem branco, ao chegar no pago gaúcho, encontrou o índio guarani tomando o CAA, em porongo, sorvendo o CAÁ-Y, através do TACUAPI.  
       Podemos dizer, que o chimarrão é a inspiração do aconchego, é o espírito democrático, é o costume que, de mão – em - mão, mantém acesa a chama da tradição e do afeto, que habita os ranchos, os galpões dos mais longínquos rincões do pago do sul, chegando a ser o maior veículo de comunicação.
       O mate é a voz quíchua, que designa a cuia, isto é, o recipiente para a infusão do mate. Atualmente, por extensão passou a designar o conjunto da cuia, erva-mate e bomba, isto é, o mate pronto.
       O homem do campo passou o hábito para a cidade, até consagrá-lo regional. O Chimarrão é um hábito, uma tradição, uma espécie de resistência cultural espontânea.

       Os avios ou os apetrechos do mate constituem o conjunto de utensílios usados para fazer o mate. Os avios do mate são fundamentalmente a cuia e a bomba.
A CUIA NOVA
             Quando a cuia é nova, é necessário curti-la antes de começar a matear. Para tal, é necessário enchê-la de erva-mate pura ou ainda misturada com cinza vegetal e água quente, que deve permanecer de dois a três dias, mantendo a umidade, para que fique bem curtida, impregnando o gosto da erva em suas paredes. O uso da cinza é para dar maior resistência ao porongo. Após o tempo determinado, retira-se a erva da cuia e, com uma colher, raspa-se bem o porongo, para retirar alguns baraços que tenham ficado.

VOCABULÁRIO
Caá = erva-mate
Caá-y = bebida do mate = chimarrão
Tacuapi= bomba primitiva, feita de taquara pelos índios guaranis.

O MATE E A SUA INTIMIDADE
       O ato de preparar um mate diz-se: “cevar um mate” ou “fechar um mate”, ou “fazer um mate” ou ainda ”enfrenar um mate”. A palavra amargo é muito usada em lugar de mate ou chimarrão. O convite para tomar um mate é feito das seguintes formas:
Vamos matear?
Vamos gervear?
Vamos chimarrear?
Vamos verdear?
Vamos amarguear?
Vamos apertar um mate?
Vamos tomar um chimarrão?
Vamos tomar mate ou um mate
Que tal um mate?

EM RELAÇÃO A COMPANHIA, O MATE PODE SER TOMADO DE TRÊS MANEIRAS
MATE SOLITO : quando não precisa de estímulo maior para matear, a não ser a sua própria vontade. É o verdadeiro mateador.
MATE DE PARCERIA : quando se espera por um ou mais companheiros para matear a fim de motivar o mate, pois não gosta de matear sozinho.
RODA DE MATE: é na roda de mate, que esta tradição assume seu apogeu, agrupando pessoas sem distinção de raça, credo, cor ou posse material. Irmanados num clima de respeito, o mate integra gerações numa trança de usos e costumes, que floresce na intimidade gaúcha.

CHIMARRÃO É RICO EM POESIA
       Antigamente, Quando os namoros eram de longe, através de troca de olhares, os apaixonados utilizavam o mate como meio de comunicação e, de acordo com o que era posto na cuia, a mensagem era recebida e interpretada. Ao longo de sua história, o chimarrão é utilizado como veículo sutil de comunicação com objetivos sentimentais.
       Atualmente, os costumes mudaram, mas o hábito do chimarrão permanece cada vez mais forte, caracterizando o povo gaúcho.

SIGNIFICADO DOS MATES
* Mate com açúcar: quero a tua amizade
* Mate com açúcar queimado: és simpático
* Mate com canela: só penso em ti
* Mate com casca de laranja: vem buscar-me
* Mate com mel: quero casar contigo
* Mate frio: desprezo-te
* Mate lavado: vai tomar mate em outra casa
* Mate enchido pelo bico da bomba: vás embora
* Mate muito amargo (redomão): chegaste tarde, já tenho outro amor
* Mate com sal: não apareças mais aqui
* Mate muito longo: a erva está acabando
* Mate curto: pode prosear a vontade
* Mate servido com a mão esquerda: você não é bem vindo
* Mate doce: simpatia

A LENDA DA ERVA MATE
       Contam que um guerreiro guarani, que pela velhice não podia mais sair para as guerras, nem para a caça e pesca, porque suas pernas trôpegas não mais o levavam, vivia triste em sua cabana. Era cuidado por sua filha, uma bela índia chamada Yari, que o tratava com imenso carinho, conservando - se solteira, para melhor se dedicar ao pai.
  
       Um dia, o velho guerreiro e sua filha receberam a visita de um viajante, que foi muito bem tratado por eles. À noite, a bela jovem cantou um canto suave e triste para que o visitante adormecesse e tivesse um bom descanso e o melhor dos sonos.
  
       Ao amanhecer, antes de recomeçar a caminhada, o viajante confessou ser enviado de Tupã, e para retribuir o bom trato recebido, perguntou aos seus hospedeiros o que eles desejavam, e que qualquer pedido seria atendido, fosse qual fosse.
  
       O velho guerreiro, lembrando que a filha, por amor a ele, para melhor cuidá-lo, não se casava apesar de muito bonita e disputada pelos jovens guerreiros da tribo, pediu algo que lhe devolvesse as forças, para que Yari, livre de seu encargo afetivo, pudesse casar.
      O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvores de Caá e ensinou a preparar a infusão, que lhe devolveria as forças e o vigor, e transformou Yari em deusa dos ervais, protetora da raça guarani.
  
     A jovem passou a chamar-se Caá-Yari, a deusa da erva-mate, e a erva passou a ser usada por todos os componentes da tribo, que se tornaram mais fortes, valentes e alegres.
 RECIPIENTES PARA ÁGUA
CALDEIRA: recipiente grande, muito utilizada para aquecer grande quantidade de água, para diversas finalidades. é mais bojuda que o jarro, não possui tampa nem bico tubular. Os fogões à lenha possuem um recipiente chamado caldeira, que tem a mesma função da caldeira, semelhante ao jarro .
CHALEIRA GRANDE: de uso semelhante ao da caldeira. É muito encontrada nas cozinhas da campanha, nos fogões de barro e nos galpões e nos braseiros do fogo de chão. Por ser muito grande, seu manejo é incômodo.
CHALEIRA MÉDIA: Também conhecida por pava. Devido ao seu tamanho, é a mais usada, quer para aquecer a água, quanto para servir o mate.
CHALEIRA PRETA DE FERRO: varia muito de tamanho e forma mas é o tipo mais comum. Com o uso, chega a criar uma crosta de picumã, que não deve ser removida, pois pode furar com facilidade.
CAMBONA PRIMITIVA: estas cambonas vinham da Inglaterra, com chá-da-índia. Eram feitas de cobre e possuíam a parte de baixo arredondada e sua alça era deita de arame ou de lata. Serviam para preparar alimentos, aquecer água. Tem um refrão popular, que muito bem traduz o quanto à cambona é desajeitada, virando com muita facilidade, que é: “Cambona em cima de tição, tomarás mate ou não!”
CAMBONA: pode ser feita de qualquer lata, pois sua finalidade é única e exclusivamente a de aquecer água, sem precisar de muito fogo. Sua confecção é simples, basta Um pedaço de arame passado várias vezes junto ao local da lata, deixando Um rabicho para pegar e está pronta a cambona. Alguns preferem improvisar um rabicho de arame na parte de cima ou uma alça de arame, prendendo em cima e em baixo da lata e ainda enfiam no rabicho ou na alça, um pedaço de osso de canela do gado, para evitar o calor ao pegar. A picumã, que adere à cambona, não deve ser retirado, pois enfraquece o recipiente.

CHICOLATEIRA: A chicolateira é um recipiente usado nos fogões campeiros, para aquecer a água. Ela difere da cambona, uma vez que possui alça, tampa e um pequeno bico. É um utensílio que requer algum acabamento. È muito usada, não só nos galpões e cozinhas campeiras, como também por carreteiros e tropeiros. O termo chicolateira é uma corruptela de chocolateira.


   






PARTES DO MATE

a – Topete, respiro, morrete, cerro, barranco, crista (fica à esquerda da bomba).
b – Bomba, bombilha. Se ficar a esquerda do topete, é mate de canhoto.
c – Beiço, boca.
d – Pescoço (na cuia de beiço).
e – Cuia, mate, porongo.
f – Umbigo, cabo, bico.

TIPOS DE BOMBA









1 - tacuapi primitivo
2 - tacuapi missioneiro
3 - bomba de mola  

PARTES DA BOMBA









1 – Bico, bocal, chupeta, boquilha.
 
2 – Anel, pitanga, botão de rosa, resfriador, passador.

3 – Haste, corpo de bomba.

4 – Coador, ralo, patilha, colher, bojo, coco, apartador.






ALGUNS DIZERES



O primeiro mate é dos pintos .  - como o gaúcho atira fora os primeiros sorvos de mate, serão os pintos os aproveitadores das partículas de erva cuspidas.
O mate pra o estribo ou O mate o mate do estribo . O último mate com que se brinda um visitante, quando ele já está “com pé no estribo”, ou seja, pronto para partir.
 
Como o mate do João Cardoso . Emprega-se para designar um fato que nunca se realiza, uma promessa que nunca se cumpre.
 
Como o mate das senhoras Morais . Idêntico significado da frase anterior. As senhoras Morais, residente na povoação de Basílio, no município de Herval, quando recebiam visitas passavam a tarde inteira perguntando se os amigos queriam mate doce ou chimarrão, com erva paraguaia ou brasileira, em cuia de porcelana ou porongo... para, no final, nada oferecerem.
 
Toma mais um mate. Não te vás, é cedo ainda.
Aquentar a água pra outro tomar mate. Preparar um negócio para outro pessoa colher os lucros. Emprega-se de modo especial para designar um namorado que “prepara uma moça para depois outro casar com ela...
 
A “erva”. O dinheiro.
Ele se encheu de “erva”. Ele ganhou muito dinheiro. Talvez um vestígio do tempo em que a erva supria a ausência de moedas sonantes.
Nem pra erva. No último grau de pobreza. Sem dinheiro se quer para comprar o artigo de primeiríssima necessidade quotidiana, que é a erva-mate.





OS DEZ MANDAMENTOS DO CHIMARRÃO


1º - Não peças açúcar no mate.
2º - Não digas que o chimarrão é anti-higiênico.
3º - Não digas que o mate está quente demais.
4º - Não deixes um mate pela metade.
5º - Não te envergonhes do ronco do mate.
6º - Não mexas na bomba.
7º - Não alteres a ordem em que o mate é sorvido.
8º - Não durmas com a cuia na mão.
9º - Não condenes o dono da casa por tomar o primeiro mate.
10º - Não digas que o chimarrão dá câncer na garganta.




BIBLIOGRAFIA




FAGUNDES , Glênio - Cevando o Mate
LESSA , Luiz Carlos Barbosa - História do Chimarrão
TUBINO, Wilson - Os Mistérios Ocultos do Chimarrão
TEIXEIRA , Luiz Rotilli - A Importância Social do Chimarrão
BERKAI, Dorival e BRAGA, Clóvis Airton - 500 Anos de História de Erva-mate
RIBEIRO , Paula Simon - Folclore: Aplicação Pedagógica
FAGUNDES, Antonio Augusto - Curso de Tradicionalismo Gaúcho






segunda-feira, 22 de abril de 2013

Veneno natural para ratos


Pesquisadores descobrem que feijão é um eficiente veneno para ratos

Ratos, camundongo, catitas. Pouco importa o nome que se dá para esse bichinho nojento, que rói tudo – sapato, parede, panela, fazem uma lambuzeira danada. E quando a praga é grande, tem sempre um que inventa algum produto ou armadilha, prometendo acabar com os seus problemas.
Um cidadão desconhecido descobriu que feijão triturado mata ratos.
“Fui pesquisar e descobri, através de um estudo na Universidade Federal de Pelotas”, relata.

O feijão é um veneno infalível e sem contra-indicação para crianças, animais domésticos e enxeridos.
“Funciona. Os ratos que driblavam os meus cães caíram na besteira de provar aquele montinho cheiroso e sedutor. Bastou provar para sentir-se “cheio”, bem satisfeito com a degustação. “Foram dormir e quando acordaram estavam mortos”, disse o cidadão.

MODO DE PREPARO

A agrônoma Christiane Reygime disse que para preparar basta pegar uma xícara de qualquer feijão cru (sem lavar), colocar no multiprocessador, ou liquidificador (sem água), e triturar até virar uma farofa bem fina. Mas sem virar totalmente pó. Deve-se colocar em montinhos (uma colher de chá) nos cantos do chão, perto das portas e janelas, atrás da geladeira, do fogão, atrás de tudo. Até na entrada ou saída daquele cano que vem da rua e vai para o quintal ou do chão até ao apartamento.

O RATO MORRE

A agrônoma relata que o rato come a farofa.
“Eles acham uma delícia. Depois, de barriga cheia, vão dormir. E aí é que eles se ‘ferram’. O organismo dele não digere o feijão (cru), causando envenenamento natural por fermentação. Os ratos morrem em até três dias”, diz ela.
Um detalhe, segundo Christiane Reygime, chama atenção.
“Ao contrário dos tradicionais venenos, racumim, por exemplo, o rato morre e não contamina animais de estimação, que muitas vezes morrem por terem comido o rato envenenado. E a quantidade de feijão que ele ingeriu e morreu é insuficiente para matar um cão ou gato, mesmo porque estes gostam de matar para comer. Mas morto eles não comem.”

NÃO TEM CONTRA-INDICAÇÃO

A agrônoma diz que se tiver crianças pequenas (bebês) ainda engatinhando, que colocam tudo na boca, não faz mal algum, pois o feijão para o ser humano, mesmo cru, é digerido.


domingo, 21 de abril de 2013

Brigadeiro saudável



Ingredientes
- 3 xícaras de aipim/mandioca (cozido)
- 2 colheres de óleo de soja
- 20 colheres de sopa rasas de açúcar
- 2 xícaras de leite em pó
- 6 colheres de pó de chocolate, sem açúcar
- 10 colheres de chocolate granulado

Preparo
Cozinhar até desmanchar o aipim, sem sal. Escorrer e amassar. Despeje numa panela com o óleo e misture bem. Junte o açúcar, o leite em pó e o achocolatado em pó. Cozinhe até desprender do fundo da panela. Modele os brigadeiros e passe no chocolate granulado.

Obs. Se utilizar algum achocolatado com açúcar, diminuir o açúcar da receita, e aumentar um pouco o achocolatado.

Dica 1: faça beijinhos, substituindo o achocolatado com coco ralado.

Dica 2: pode ser substituído o aipim por arroz bem cozido e batido no liquidificador.

Rendimento: 32 porções grandes

Fonte: livro de receitas do SESI

Foto: facebook da Senira Marcelino

Obs. O aipim pode ser trocado por batata doce.


Utilidades do papel alumínio


Adorei a dica...

O papel mais popular que existe na cozinha tem mais utilidade do que apenas ir ao forno.

1.Afiar tesoura e faca – O papel alumínio pode ajudar você a recuperar aquela tesoura ‘cega’ que há tempos está jogada de lado. Pegue um pedaço de papel, amasse e use a tesoura para cortar o papel. Repita o processo até 10 vezes, sua tesoura ou faca irá cortar tudo.

2.Adeus goteira – Apareceu uma goteira e não tem como arrumar no momento? Cubra o furo com papel alumínio. Como ele é impermeável e moldável, irá segurar se a chuva chegar.

3.Sem cheiro forte na geladeira – Ninguém gosta de abrir a geladeira e sentir aquele cheiro forte da cebola que não foi usada, não é? Então cubra a cebola com filme plástico e depois com uma folha de papel alumínio. Além do cheiro não sair, a cebola ficar manterá sua umidade como se tivesse sido cortada no ato que for usar.

4.Economize ferro – Quer economizar ferro de passar, energia e suas mãos? Cubra a mesa de passar roupa com papel alumínio deixando a parte brilhante para cima. Por cima do papel coloque um lençol ou tecido de algodão. O alumínio irá refletir o calor e só de passar um lado da roupa o outro já ficará liso também.

5.Sem veda-rosca – o parafuso ou a porca não estão bem encaixados? Enrole papel alumínio. Ele fará a pressão necessária para que fique tudo bem preso.


6. Se você, como muitas pessoas, sempre se pergunta qual o lado do papel alumínio que se deve deixar em contato com os alimentos que vão ao forno, não se preocupe mais! Nós achamos a resposta! O lado correto é o lado mais brilhante por ser também a parte mais lisa. Assim a carne não irá grudar e tudo ficará bem assado.

8. Na maior limpeza – Pouca gente usa mas o papel alumínio realmente serve como um ótimo protetor de sujeira no forno e no fogão. Forre o forno e fogão com ele sempre que for assar, fritar ou fazer algo que possa sujá-lo.

9. Fruta fora da geladeira durando muito tempo – O papel alumínio conserva a umidade natural das frutas, então se não quer mante-las dentro da geladeira você pode envolve-las em papel alumínio que sua duração será tanto quanto se elas estivessem na refrigeração.

10. Limpa sujeira difícil – Grudou no fundo da panela ou na assadeira e não sai? Amasse um pedaço de papel alumínio e esfregue. A sujeira irá se soltar com facilidade.

Cone multiuso – Precisa de um funil ou mesmo de um saco para confeitar? Faça com o papel alumínio. Ele é moldável e impermeável, assim ganha qualquer formato e não suja suas mãos.


Fonte: facebook de: Priscila Mello

Bem lembro-me de uma vez no hospital que nasceu um Bebe prematuro, e a enfermeira utilizou tudo o que tínhamos na cozinha de papel alumino para enrolar o Bebe até chegar na UTI Neo Natal, e o Bebe não perdeu a temperatura...

Com carinho, Joelma Pasqualli Paganini